domingo, 26 de julho de 2009

O POVO DE GOIANDIRA


CLUBE DO CIDADÃO

Ainda em Brasília, antes da minha inatividade, iniciei uma peregrinação entre a Anatel e o Senado Federal.
Minha pretensa luta abraçada era conseguir a concessão de uma freqüência para contemplação à cidade de Goiandira com uma rádio popular, o que já existiu no local e fazia muito sucesso.
Um amigo, experiente locutor, se encarregaria do equipamento e programação. Uma difusora, dizia ele, além de auto-sustentável, gera progresso incontestavelmente.
Vislumbrei, em início desta batalha, a inauguraação de uma rádio comunitária em Goiandira, a Terra Branca, então desisti da empreitada, uma vez que apenas uma rádio cobre as necessidades da localidade.
Acontece que esta Rádio, em pleno funcionamento precário, poderia ser melhor, muito melhor. Em mãos de políticos, inclusive eleitos, ela perde o status de comunitária e torna-se tendenciosa, partidária e politiqueira. O que seria uma ferramenta à população torna-se uma arma na conquista de eleitores.
Existem muitos boatos a respeito da administração da mesma, inclusive sobre o poder vitalício dos administradores, o que não posso definitivamente concordar. Terei que estudar alguns conceitos, pesquisar e concluir sobre este tesouro da comunicação na freqüência modulada.
O importante, porém, é ainda massificar os meios de comunicação dentro da nossa cidade. A cidade carece de um informativo impresso que chegue a todos os lares gratuitamente. É muito difícil, atualmente, fazer um anúncio de negócios por aqui. Na venda de um terreno tive que sair pregando cartazes por paredes públicas diversas e, mesmo assim, não sei o quanto que tais anúncios perduraram. Sem contar que para conseguir tal intento foi uma romaria de pedidos aos agentes públicos dos órgãos. Dizem uns que, assim que virei as costas, arrancaram descaradamente. Existem maldades em troca de nada.
Com o propósito inicial de se fazer um informativo, alguns idealizadores lançaram mão do propósito de criar um clube, denominado Clube do Cidadão.
Tal clube, em busca da sua própria divulgação e informação de qualidade à cidade, inicialmente custearia um jornal modesto, com dois milheiros de tiragem, que cobriria os lares goiandirenses.
A primeira reunião, acontecida no dia 25 de julho, com vinte e três convidados, aconteceu com a presença de apenas seis, mas com um entusiasmo imorredouro. Pegar o bonde em movimento é mais conveniente do que empurrá-lo no início.
Os seis, então denominados membros da Comissão Fundadora, continuam irmanados ao ideal maior.
De tal clube espera-se a primeira edição do jornal impresso para breve, pré-denominada de “O Povo de Goiandira, bem como postagens enriquecedoras, neste Blog, fruto ímpar das primeiras resoluções do Clube do Cidadão.
As postagens cidadãs não estão apenas disponíveis neste espaço virtual, pois a Caixa Postal nº 3, da Agência Local dos Correios, foi contratada com o propósito de ser mais um espaço disponível para o clamor cidadão diverso.
O cidadão tem direito, apesar de muitos não recomendarem, até mesmo de manifestações anônimas.
Um grito de socorro precisa de atendimento, independente de onde e de quem venha.